Gerenciamento de Fluidos
Fisiologia da perfusão: pressão e fluxo

A perfusão adequada requer pressão arterial e débito cardíaco (DC) adequados

Débito Cardíaco (DC) = Volume Sistólico x Frequência Cardíaca

Manejando o componente de fluxo da perfusão

É fundamental manter os pacientes na faixa de volume ideal. O uso de parâmetros dinâmicos e baseados em fluxo para orientar a administração de fluidos ajuda a manter os pacientes na faixa de volume ideal.1

A administração insuficiente de volumes está associada a:

  • Disfunção gastrointestinal (íleo pós-operatório, NVPO, sangramento do trato gastrintestinal superior, vazamento da anastomose)2
  • Complicação infecciosa (hipoperfusão tecidual)2,3
  • Insuficiência ou injúria renal aguda4
Carga de Volume Ideal

A administração excessiva de volume está associada a:

  • Edema pulmonar5
  • Disfunção gastrointestinal (síndrome do compartimento abdominal, íleo, vazamento anastomótico)17,18,19
  • Coagulopatia5
Individualizando o manejo de volume
fluido
fluido

Pré-carga: a tensão das fibras miocárdicas no final da diástole, como resultado do volume no ventrículo

Volume sistólico (VS): volume de sangue bombeado do ventrículo esquerdo a cada batimento cardíaco

Quando se faz o manejo da perfusão, o volume sistólico pode ser "otimizado" usando a curva de Frank-Starling do próprio paciente - um gráfico do volume sistólico (VS) versus a pré-carga.

A localização do paciente em sua curva de Frank-Starling pode ser determinada medindo o ∆VS em resposta à mudança na pré-carga usando:

Desafio de bolus de fluído

Elevação passiva das pernas (EPP)

Os parâmetros dinâmicos e baseados em fluxo são mais informativos do que os parâmetros convencionais na determinação da capacidade de resposta ao fluido, e podem ajudá-lo a evitar a administração excessiva ou insuficiente de fluidos.7

Estudos clínicos mostraram que os métodos convencionais de manejo de volume, baseados em parâmetros convencionais, são inacurados e com baixa sensibilidade.6

Os parâmetros hemodinâmicos avançados, como o volume sistólico (VS) e a variação do volume sistólico (VVS), são fundamentais para uma administração ideal do fluido.6

Além disso, a variação do volume sistólico (VVS) provou ser um indicador altamente sensível e específico para a capacidade de resposta à pré-carga ao gerenciar a perfusão. Como parâmetro dinâmico, a VVS tem se mostrado um preditor preciso da fluido-responsividade nos pacientes mantidos em ventilação mecânica.6,8,20

Pesquisas recentes demonstrando o valor de parâmetros dinâmicos baseados em fluxo
Reduzindo a variabilidade através da
Terapia Guiada por Metas no Perioperatório ("PGDT")

As complicações pós-cirúrgicas têm impacto na vida humana.9

As principais complicações ocorrem em aproximadamente 16% das cirurgias.9

Independentemente do risco pré-operatório dos pacientes, a ocorrência de uma única complicação pós-cirúrgica dentro de 30 dias reduziu a sobrevida mediana dos pacientes em 69%.10

A otimização hemodinâmica através da PGDT demonstra redução de complicações como lesão renal aguda (LRA) e infecção do sítio cirúrgico (ISC), bem como reduziu o tempo de internação e os custos associados em seus pacientes cirúrgicos de risco moderado a alto.11,12

A otimização hemodinâmica através de PGDT pode:

Reduzir as complicações pós-cirúrgicas em uma média de 32%13

Redução na média de tempo de internação: 1+ dias13,14

Evitar o custo extra aproximado do tratamento de uma complicação pós-operatória: US$ 18.000 - $20.00015

PGDT é um protocolo de tratamento que utiliza parâmetros hemodinâmicos dinâmicos e baseados em fluxo, com o objetivo de tomar as decisões apropriadas de manejo de volume. A PGDT pode ser implementada em um único procedimento, ou como parte de uma iniciativa maior, como protocolo ERAS (Enhanced Recovery After Surgery).

Mais de 50 estudos demonstrando o uso da PGDT

Mais de 50 ensaios clínicos randomizados e mais de 14 metanálises demonstraram os benefícios clínicos da otimização hemodinâmica em relação a padronização do manejo de volume.

Estudos recentes


Educação clínica da Edwards

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Com um compromisso de longo prazo para melhorar a qualidade dos cuidados com pacientes cirúrgicos e críticos por meio da educação, a educação clínica da Edwards atende você onde quer que você esteja no processo de aprendizado — com um conjunto de recursos e ferramentas que o apoiam continuamente nos desafios clínicos enfrentados hoje e no futuro.

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Referências

  1. Benes, J., Giglio M., Michard, F. (2014) The effects of goal-directed fluid therapy based on dynamic parameters on post-surgical outcome: a meta-analysis of randomized controlled trials. Critical Care, 18(5), 584
  2. Giglio, MT., Marucci, M., Testini, M., Brienza, N. (2009) Goal-directed haemodynamic therapy and gastrointestinal complications in major surgery: a meta-analysis of randomized controlled trials. British Journal of Anaesthesia, 103(5), 637-46
  3. Johnson, A., Ahrens, T. (2015) Stroke Volume Optimization: The New Hemodynamic Algorithm. Critical Care Nurse, 35(1), 11-27
  4. O’Leary, M. (2001) Preventing renal failure in the critically ill. BMJ, 322(7300), 1437-1439
  5. Holte, K. (2010) Pathophysiology and clinical implications of perioperative fluid management in elective surgery. Danish Medical Bulletin, 57(7), B4156
  6. Berkenstadt, H., et al. (2001) Stroke Volume Variation as a Predictor of Fluid Responsiveness in Patients Undergoing Brain Surgery. Anesthesia & Analgesia, 92, 984-9
  7. Cannesson, M. (2010) Arterial pressure variation and goal-directed fluid therapy. Journal of Cardiothoracic and Vascular Anesthesia, 24(3), 487-97
  8. Peng, K., Li, J., Cheng, H., Ji, FH. (2014) Goal-directed fluid therapy based on stroke volume variations improves fluid management and gastrointestinal perfusion in patients undergoing major orthopedic surgery. Medical Principles and Practice, 23(5), 413-20
  9. Ghaferi, A., Birkmeyer, J., Dimick, J. (2009) Variation in hospital mortality associated with inpatient surgery. New England Journal of Medicine, 361(14), 1368-75
  10. Khuri, S., Henderson, W., DePalma, R., Mosca, C., Healey, N., Kumbhani, D. (2005) Determinants of long-term survival after major surgery and the adverse effect of postoperative complications. Annals of Surgery, 242(3), 326-41
  11. Aya, H., Cecconi, M., Hamilton, M., Rhodes, A. (2013) Goal-directed therapy in cardiac surgery: a systematic review and meta-analysis. British Journal of Anaesthesia, 110(4), 510-7
  12. Brienza, N., Giglio, M., Marucci, M., Fiore, T. (2009) Does perioperative hemodynamic optimization protect renal function in surgical patients? A meta-analytic study. Critical Care Medicine, 37(6), 2079-90
  13. Grocott, M., Dushianthan, A., Hamilton, M., Mythen, M., Harrison, D., Rowan, K. (2012) Perioperative increase in global blood flow to explicit defined goals and outcomes following surgery. Cochrane Database of Systematic Reviews, 11, CD004082
  14. Corcoran, T., Rhodes, J., Clarke, S., Myles, P., Ho, K. (2012) Perioperative fluid management strategies in major surgery: a stratified meta-analysis. Anesthesia & Analgesia, 114(3), 640-51
  15. Boltz, M., Hollenbeak, C., Ortenzi, G., Dillon, P. (2012) Synergistic implications of multiple postoperative outcomes. American Journal of Medical Quality, 27(5), 383-90
  16. Bellamy, M. (2006) Wet, dry or something else? British Journal of Anaesthesia, 97(6), 755-7
  17. Ping W, et al. Effects of Stroke Volume Variability-Guided Intraoperative Fluid Restriction on Gastrointestinal Functional Recovery. Chinese Journal of Anesthesiology 31.1 (2011): 78-81.
  18. Thacker JKM, et al. Perioperative Fluid Utilization Variability and Associtation With Outcomes. Annals of Surgery 263.3 (2016): 502-510.
  19. Durairaj L and Schmidt GA. Fluid Therapy in Resuscitatied Sepsis*. Less is More. Recent Advances in Chest Medicine. 133.1 (2008): 252-263.
  20. Li, Cheng, et al. Stroke Volume Variation for Prediction of Fluid Responsiveness in Patients Undergoing Gastrointestinal Surgery. International Journal of Medica Sciences. 2013; 10(2): 148-155.

Exclusivo para uso de profissionais

Consulte as instruções de uso para obter informações completas de prescrição, incluindo indicações, contraindicações, avisos, precauções e eventos adversos.

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